STF mantém decisão que confirma continuidade da revisão tarifária do SAAE Barretos

28 de Novembro de 2025
STF mantém decisão que confirma continuidade da revisão tarifária do SAAE Barretos

Corte rejeita reclamação e reforça validade da decisão do TJSP que havia suspendido a liminar contra o reajuste das tarifas de água e esgoto

 

No último dia 12 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou improcedente a reclamação apresentada contra o Município de Barretos, o SAAE Barretos e a ARES-PCJ, confirmando a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que havia suspendido a liminar que barrava o reajuste tarifário de água e esgoto. Com isso, permanece válida a decisão que permite ao SAAE seguir com a nova estrutura tarifária aprovada pela agência reguladora.

Na reclamação, os autores alegavam que o TJSP teria descumprido precedente do STF. Porém, o ministro Cristiano Zanin foi categórico ao afirmar que não existe relação entre o caso de Barretos e a decisão paradigma citada, concluindo que não há qualquer violação e que a reclamação não pode ser utilizada como substituto de recurso.

A decisão preserva o entendimento técnico de que suspender o reajuste, especialmente após anos sem correção adequada, geraria grave lesão à ordem administrativa e financeira, comprometendo investimentos essenciais no sistema de saneamento do município.

“Por mais que algumas pessoas não queiram entender, é necessário reforçar uma verdade simples: sem reajuste, não existe investimento. A tarifa ficou congelada por muito tempo e os custos de operação não param de subir. O SAAE precisa de recursos para continuar melhorando o saneamento básico de Barretos (água, esgoto e resíduos sólidos). A decisão do STF apenas confirma aquilo que já defendíamos: é preciso responsabilidade para garantir o futuro dos serviços que atendem toda a população”, destaca Nilson Andrade, superintendente da autarquia.

O SAAE reforça que a revisão tarifária foi elaborada de forma técnica pela agência reguladora ARES-PCJ, com estudos detalhados e mecanismos de proteção social para famílias de baixa renda. A decisão do STF traz segurança jurídica e financeira, permitindo que o município siga avançando em obras, manutenção e melhorias no abastecimento de água e no tratamento de esgoto.